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segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Meditação - Pedro nega Jesus


(Leia Mateus 26.69-75 e meditemos juntos)


Resumo do Ensino do Texto:

A profecia de Jesus se cumpre e Pedro descobre o que ele próprio era capaz de fazer: capaz de negar, capaz de trair, capaz de se acovardar! Diante de pessoas comuns ele nega aquele que o havia amado e aceitado de forma tão intensa e verdadeira. Pedro descobre Pedro. E acaba tendo que reconhecer que o próprio Jesus o conhecia melhor do que ele mesmo. O que lhe sobra é o choro amargo da auto-decepção.


Lições para Minha Vida:

1. Não sou melhor do que Pedro. Sou capaz de coisas vergonhosas e decepcionantes. Portanto, dependo plenamente da graça de Deus para me sustentar no Caminho;

2. Se o meu Mestre foi traído por seus amigos íntimos, o que devo esperar dos homens? Preciso estar consciente da minha capacidade e da capacidade dos outros de trair e pecar contra seus irmãos. Só isto me habilitará a ter um coração preparado para o perdão;

3. Pedro me ensina que diante do erro eu preciso chorar o terrível gosto do arrependimento. Assim, o Mestre me visitará para restaurar a alma.


Minha Oração:

"Senhor, quando eu cair, levanta-me. Quando eu trair, perdoa-me! Não deixe a minha boca negá-lo. Mas, se tão longe eu for, derrama a minha alma no amargo choro do arrependimento. Pois sei que assim haverá cura, como houve para Pedro. Em nome de Jesus, Amém!"

Sinópse do Sermão - Um Vislumbre do Getsêmani

(Foto do Jardim do Getsêmani em Jerusalém)
Sermão baseado no texto de Lucas 22.39-46, ministrado na Igreja Luz no dia 24 de Agosto de 2008.


Introdução:

Quero convidá-lo a visitar um jardim. Na verdade, assemelha-se mais a um bosque. Seu nome rebuscado e convidativo significa apenas o "lugar do moinho das olivas". Mas nele podemos contemplar nosso Mestre num dos momentos mais profundos que revelam sua angustia diante do sacrifício que lhe seria imputado em função de nossa redenção.



Narração:

Depois da Ceia no cenáculo, com um longo e difícil diálogo com seus discípulos, Jesus vai ao costumeiro lugar de refúgio e oração. A angústia tomara sua alma, pois a fronteira entre os anos de ministério e o momento de sua paixão havia chegado. O Getsêmani, portanto, é o lugar de preparo donde as condições plenas precisavam ser construídas para o longo sofrimento que se aproximava rapidamente. Ali, três discípulos são chamados como testemunhas e companheiros de agonia. Mas a única coisa que podem oferecer a seu Mestre é o profundo sono da tristeza.


Tese:

Nosso Mestre derramou sua alma no jardim. Como discípulos, necessitamos do Getsêmani, pois nele encontraremos o lugar de restauração da alma. Adentremos ao Jardim para derramarmos o coração diante do Pai.



Tema: Que Lugar é o Getsêmani?



1. O Getsêmani é o lugar de depositarmos a tristeza e o choro (v. 44);

Neste lugar nosso Senhor derramou sua tristeza diante do Pai. Ali, seu suor converteu-se em sangue, num processo de resposta psicossomática diante da intensidade de sua angustia. Necessitamos do lugar do choro, onde depositamos nossa tristeza e angústia diante do Pai.


2. O Getsêmani é lugar de vigilância e oração (v. 40-46);

A atitude de Jesus contrasta-se com a postura de seus discípulos. Jesus os conclama à vigilância e oração no Jardim. Temos uma realidade espiritual que nos leva a ter desejo e sede por Deus, mas militamos contra uma natureza carnal que nos inclina para aquilo que nos tenta(conf. Mt 26.41). Precisamos do Getsêmani para sermos restaurados em nossa disposição de vigiar e orar.



3. O Getsêmani é lugar de rendição (v. 42);

A oração mais enigmática feita por Jesus, e que conhecemos, está registrada neste verso. De algum modo, Cristo revela não ser o seu prazer a dor, a separação e a solidão. Jesus não fingiu ser homem, ele é Deus encarnado na natureza humana. Portanto, a dor doía nele como em nós. Porém, no Jardim, ele converge todo seu querer em rendição plena à vontade do Pai. Necessitamos do lugar que nos leva a render nossa vontade em obediência plena ao querer do Eterno.



Conclusão

O Getsêmani é o jardim onde aprendemos com Cristo a derramar nossas tristezas e angústias diante do Pai. Onde somos chamados à vigilância e oração. É o lugar de nossa rendição, conformando nossa alma com a vontade de Deus. Para nós, não é uma aproximação geográfica, mas sim uma aproximação de nossa alma, é o nosso jardim de restauração. No Getsêmani nosso Mestre foi confortado e fortalecido. Em nosso "Jardim Secreto" acharemos a mesma dádiva do coração do Pai.